terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

CONSUMIR MENOS É O MESMO QUE BOICOTAR MARCAS? PRECISAMOS FALAR SOBRE ISSO...

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Assim como eu, minha amiga Karina Belarmino, sempre amou costurar suas roupas. Ela se entusiasmava tanto ao fazer isso que começou a dividir suas experiências na internet e isso fez com que ela se tornasse uma influenciadora digital muito respeitada nessa área. 

Acontece que nem tudo são flores... o que trazia tanta alegria para a Karina, um dia fez com que ela adoecesse e, há três anos, Karina parou de costurar em seu canal no Youtube. Seu conteúdo mudou, assim como a Karina mudou. Em anos de canal, encheu seu closet, mas esvaziou sua alma e ela não estava mais disposta à fazer isso. Ela simplesmente mudou e aceitou isso. 

Se ela passou a odiar costura? não... Até fizemos juntas, ela, minha mamis Ermelinda e eu, seu vestido de Noiva... foi difícil pra ela, costurar já não é mais tão saboroso quanto antes...  mas ela casou vestida por ela mesma e foi lindo! 



Sua mudança começou pela limpeza de sua casa, se desfazendo de roupas, de muitos materiais de costura e de comportamentos que não condiziam mais com sua vida nova, ela começou a pensar que, pra gostar de moda, não precisa se entupir de roupas novas e da última temporada. Buscar aquilo que combina com você, é sempre muito mais interessante e muito menos danoso, sob todos os pontos de vista...


Ok... Por que eu estou contando aqui a história da Karina?


Porque há três anos ela escuta que deveria fazer o mesmo que antes, mas ela não é a mesma... as coisas mudam e a gente precisa falar sobre isso!


Moda e o espírito do tempo

As estações mudam, os mercados mudam... 

Já houve um tempo em que era contra a lei repetir roupas em eventos sociais.. aliás, isso aconteceu na França de Napoleão Bonaparte. Ele proibiu as damas de repetirem vestidos, pois, desse modo, ele protegia e desenvolvia a industria têxtil de seu país.


Consumo = Salvação

"Nossa economia enormemente produtiva (…) requer que façamos do consumo o nosso modo de vida, que convertamos a compra e o uso de mercadorias em rituais (…) que busquemos a nossa satisfação espiritual ou do nosso ego no consumo (…) nós precisamos de coisas consumidas, destruídas, gastas, substituídas e descartadas numa taxa continuamente crescente”. Victor Lebow


Acima, citei a solução encontrada pelo Analista de vendas do governo Eisenhower (1953 à 1961) que, frente à uma economia fragilizada pela segunda guerra em todo o mundo, buscava saídas para evitar um novo período de recessão.


Até então, nossos antepassados compravam coisas que duravam anos e anos, como a minha máquina de costura Elgin Preta, que funciona até hoje muito bem...



Porém, diante da ameaça de novos momentos difíceis, optou-se pela obsolescência programada, ou seja, para a criação de produtos que logo precisariam ser trocados, fosse por perda de funcionalidade, fosse por inadequação à moda vigente.









Nunca se produziu tanto e nunca se vendeu tanto. As roupas passaram a ser produzidas para que fossem usadas apenas 4, 5 usos e, tchau! saiu de moda e precisa ser trocada! Era chique não repetir roupa, como no império napoleônico... mas tudo tem um preço e o que parecia uma ideia genial, foi um tiro que saiu pela culatra... Montes de lixo se formaram enquanto almas se esvaziaram, graças à roda dos ratos que é trabalhar para adquirir coisas... e trabalhar mais para substituir tudo isso! O aumento expressivo de casos de depressão já seria suficientemente explicado por essa lógica, mas é melhor não comentar...


Enfim, Quando falo de almas que se esvaziaram, me refiro às pessoas que trabalharam mais e mais e ganharam merrecas que mal supriam suas necessidades, por isso, era preciso trabalhar ainda mais e se sujeitar às piores condições de trabalho para conseguir sobreviver na sociedade de consumo. Nesse momento, estou falando das pessoas em trabalho análogo ao escravo que morreram no edifício HANA PLAZA, em Daca, capital de Bangladesh.

Nesse prédio que desabou em abril de 2013, estavam localizadas oficinas de costura que fabricavam em esquema de terceirização, roupas para marcas como Zara, H&M, Primark, Walmart, Carrefour, entre outras tantas que fechavam seus olhos para o modo como suas roupas estavam sendo produzidas, afinal, o que importava era ter produto novo na loja, mesmo que isso custasse caro... pra alguém!


Fashion Revolution

Após essa tragédia, surgiu o movimento global sem fins lucrativos Fashion Revolution, com equipes em mais de 100 países ao redor do mundo e que faz campanha para a reforma sistêmica da indústria da moda, com foco na necessidade de maior transparência na cadeia de suprimentos de moda. 

O movimento surgiu para mostrar ao mundo aquilo que o mundo não queria ver até que esse prédio caísse e deixasse 1127 mortos, sendo que 5000 ali trabalhavam. A propósito, o prédio caiu por não suportar tanta gente em seu interior. não havia estrutura nem salubridade.



https://www.instagram.com/p/BZpMbMiBGmJ/


"We love fashion. But we don’t want our clothes to exploit people or destroy our planet. We demand radical, revolutionary change.
This is our dream…"


Minimalismo


O mundo teve que discutir o que já não era mais sustentável: Esse consumo desenfreado e desmedido, que se sobrepunha à tudo, mesmo custando o bem estar de quem estava na base da cadeia de produção ou até mesmo do meio ambiente, que não tem mais como absorver tanto lixo. Assim surgiu o movimento MINIMALISTA, que busca viver melhor com menos.

Com MENOS, não com nada, repare a diferença. A ideia central do movimento é incentivar a reflexão sobre o que é importante para nossa vida, evitando hábitos impulsivos que nos levam a comprar sem pensar, sem saber se o que estamos adquirindo é realmente útil ou se realmente faz sentido. É sobre refletir se o que já temos ainda tem lugar na nossa história, ou se merece ser direcionado para quem possa utilizar melhor. É sobre ter consciência do que é necessidade ou o que é desejo vazio de posse. É sobre entender se o que estamos adquirindo é oriundo de relações justas e de menor impacto ao sistema no qual estamos inseridos. 

Ainda assim, os minimalistas estão inseridos nesse sistema e vivem nele como qualquer pessoa: trabalham, ouvem rádio, usam internet, andam de avião, consomem... a questão aqui é que tudo isso é feito com consciência sobre o que é importante ou sobre o que é fugaz. Minimalismo não é uma seita de pessoas que vivem à margem da sociedade, entenda isso!



Nesse momento, te pergunto: lembra da minha amiga Karina? Ela viu no minimalismo uma forma melhor de coexistir na sociedade. Mas as pessoas que desejam que ela volte a ser como antes, não entenderam que ela continua a mesma, só que diferente. valorizando o que faz sentido e deixando pra lá o que não traz felicidade... incluindo roupas!




BOICOTAR MARCAS RESOLVE?

Bom, se você é minimalista, a possibilidade de comprar em marcar envolvidas na tragédia do Hana Plaza ou em situações similares está fora de questão, certo? vamos com calma...

Assiste esse vídeo que gravamos juntas onde discutimos o assunto:







Espero que você tenha assistido e que você comente aqui nesse post as suas colocações. Reescrever me tornaria redundante! Seguimos.




COMO AGIR, DIANTE DISSO?

Confused John Travolta GIF - Confused JohnTravolta What GIFs

(Não espere uma afirmação da minha parte, estou aqui pra gerar mais perguntas!)



Atualmente, o conteúdo da Karina em suas redes sociais, levam seu estilo de vida minimalista à discussão. Diariamente, ela sugere aos seus seguidores que pensem antes de comprar por comprar, para priorizar o que já existe no mercado, como por exemplo comprar peças de segunda mão, comprar no mercado local. Fazer também é uma excelente alternativa, mas você precisa mesmo de 50 vestidos de festa? para e pensa!



"MAS EU GOSTEI DAQUELA ROUPA DA ZARA!!!"


- Você precisa de uma roupa nova?
- Você vai usar essa peça muitas vezes com diferentes combinações?
- Essa peça combina com a pessoa que você é hoje?

Se você respondeu sim a, pelo menos, duas dessas perguntas, compre... seja feliz! Perceba que não incentivar o consumismo não significa não comprar nessas empresas e muito menos usar folha de árvores para tampar as partes, como fazia Adão e Eva... Usar roupa é um código intransponível da vida em sociedade e você está inseridx nesse contexto.

Acontece que as marcas também estão inseridas nessa sociedade (visto que chamamos empresas de PESSOAS JURÍDICAS) e elas que sejam transparentes e que acrescentem valor à sociedade. Penso que, como consumidores, nosso dever é cobrar das empresas, sejam elas grande ou pequenas, uma postura adequada e que não seja nociva ao ambiente que a contextualiza, afinal, nós estamos nesse ambiente e queremos uma vida plena.

Ah, antes que eu esqueça, fazer suas roupas, nesse sentido, não te exclui da necessidade de cobrar as empresas que fornecem os fios e tecidos de serem transparentes também. todos os elos da cadeia podem esconder armadilhas. 


Mas e a Karina?

Karina levantou uma bandeira indigesta ao questionar os hábitos de consumo que estão arraigados na nossa sociedade, desde os anos 60. Por esse motivo, vive sendo questionada sobre prováveis incoerências em seu discurso. Entre as mais evidentes estão:


"Você fala de sustentabilidade e compra na zara?!" 

Pois é, ela compra, mas ela só compra o que, de fato, fará diferença na vida dela. E ao decidir comprar, ela mostra à empresa que ela está no comando e que exige uma resposta e um comportamento mais digno e idôneo.


E você, está exercendo sua cidadania também?


Boa Reflexão!







domingo, 16 de fevereiro de 2020

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Meu coração está em festa e nem é por causa do Carnaval que se aproxima!!!!!

🎊FINALMENTE EU ESTAREI ONLINE, E NA EDUK, MINHA GENTE!!!!🎉


📸 @fluzfoto

Curso Modelagem: Malha com Camila Gonçalves na EDUK!


"Saber fazer moldes-base e transformações de roupas de malha que acompanham as formas do corpo e entender sobre os caimentos é um grande diferencial, tanto para quem costura profissionalmente quanto para quem tem essa atividade como um hobby."







  • MAR
    4
    QUARTA-FEIRA
    AO-VIVO: 14:00
    REPRISE: 19:00








    • Para saber mais e também pra se inscrever, clica aqui: https://bit.ly/2who8Ic pois é só pra assinantes <3 







      quinta-feira, 14 de novembro de 2019

      VESTINDO O TEMPO - 70 ANOS DE MODA ITALIANA

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      Aí que delícia prestigiar noite de abertura da Exposição VESTINDO O TEMPO - 70 anos de Moda italiana, com curadoria do meu professor divo @joaobragaprofessor.

      Prof. João Braga, Eu e minha turminha do curso de História da Moda da Faap.


      Seria redundante dizer que está linda, afinal, tudo o que o professor faz é incrível! Mas te garanto que vale super a pena conferir essa exposição que fica em cartaz no  Instituto Tomie Ohtake até 2 de fevereiro de 2020 e tem entrada gratuita!


      As 45 peças selecionadas para a mostra, pertencem aos colecionadores Enrico Quinto e Paolo Tinarelli (detentores de um arquivo com seis mil itens, entre vestimentas e acessórios) e retratam o trabalho de estilistas como Emilio Pucci, Fendi, Giorgio Armani, Gianfranco Ferré, Franco Moschino, Gianni Versace, entre outros nomes importantes da moda italiana que fortaleceram a moda produzida no país desde os anos 1950 até os dias atuais.  

      Enrico Quinto, João Braga e Paolo Tinarelli.
      Fonte: Site Glamurama

      O Professor explica que o nascimento oficial da moda contemporânea italiana aconteceu em 1951, quando o marquês Giovanni Battista Giorgini promoveu um desfile em Florença, especialmente para compradores norte-americanos. Nesse momento, como apontam os colecionadores, se criou um sistema para divulgar o produto Made in Italy pelo mundo inteiro. A partir daí, associou-se às criações, o design e à produção industrializada, o exotismo e o luxo, criando essa fórmula do sucesso!



















      FORMATURA DO CURSO DE HISTÓRIA DA MODA



      O Nosso curso não poderia ter um desfecho melhor! Encerramos essa deliciosa etapa no mesmo dia em que pudemos ver com nossos próprios olhos, um pouco do que aprendemos na sala de aula da FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado ao lado de pessoas especiais, como Constanza Pascolato e Gloria Kalil, que viram muitas dessas mudanças acontecerem.


      Constanza Pascolato, Eu e minha turminha do curso de História da Moda da Faap.


      Que noite maravilhosa! Dei muitas risadas Ao lado dos meus colegas de classe, aprendi muito com eles também e já almejo reencontrá-los em breve para novos aprendizados!





      Até Breve!

      BORDADOS E OS LENÇOS DOS NAMORADOS

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      Em 2012, ao passear pela cidade de Guimarães, em Portugal, registrei o amor em forma de lenços: 

      OS LENÇOS DOS NAMORADOS, tradicionais na cultura portuguesa ( sécXVII / XVIII - região do Minho), eram bordados em quadrados de linho ou de algodão, entre 40 e 60 cm, por mulheres apaixonadas, que os entregavam aos seus amados para conquistá-los. Aquelas que já tinham um par, ele servia como uma lembrança aos companheiros que partiam rumo ao mar.





      Entre os símbolos bordados com cores primárias, predominantemente, vemos flores, pássaros, corações, chaves, borboletas e frases, muitas vezes com temas de saudade e de amor com erros ortográficos, pois, eram normalmente feitos por bordadeiras com alfabetização escassa. Essa característica especial se tornou um rico documento da época. É comum ver o “vai” substituído por “bai” ou “beijinho” por “veijinho”, por exemplo.

      A escolha dessa foto tem muito significado pra mim, pois mostra o AMOR empregado nesse simples pedaço de tecido... isso é o trabalho artesanal: MATERIALIZAR TODO AMOR QUE HÁ EM NOSSO CORAÇÃO!


      Boa Idéia! Que tal bordar também?

      Aqui no ATELIER CAMILA GONÇALVES, além das aulas de Costura e Modelagem, nós também oferecemos o curso de Bordado Livre (para iniciantes e para avançados), em parceria com a BORDARBORDEI, da minha amiga querida Paula Luna! 



      Para saber mais, fique de olho no nosso Destaque AGENDA no Instagram 


      Até a Próxima!

      terça-feira, 18 de junho de 2019



      Cá estou eu pra convidar vcs pra costurar comigo! Mas antes, permitam me apresentar aos que ainda não me conhecem!





      Sou Camila Gonçalves, a pessoa que aos onze pra doze anos começou os estudos na área de modelagem por incentivo da mamis, que percebeu o quanto eu era ruim em matemática 😂. Com dezesseis, decidi que queria fazer da moda a minha profissão.  Aos 17, comecei a alinhavar minha vida profissional ao ingressar nos cursos livres de costura e modelagem em uma grande instituição. Lá também conheci duas MENTORAS que me inspiram até hoje!
      Aos 18 eu decidi fazer a diferença no setor, mesmo sem saber como. Os anos passaram, estudei muito, em muitas escolas, e muitos cursos, com muitos professores. Técnico, graduação, mestrado, especializações 👩‍🎓... Me especializei em camisaria: amo demais 😍❤
      Trabalhei em varias empresas que me deram muita bagagem, experiências e conhecimentos, com elas entendi todo o processo fabril do jeans 👖 da malharia circular 👕 e retilínea, das roupas pra performance exportivas 🏃‍♀️, das roupas chiques 👸, feitas com os tecidos mais nobres.
      Também tive o prazer de criar uniformes que facilitam a vida de milhares de trabalhadores durante o exercício de suas funções 👮‍♂️👨‍🔬👨‍🚒👩‍🏭👩‍✈️👨‍🔧👩‍🚀. Formei muita gente ao lecionar e compartilhar meus conhecimentos👩‍🏫. Mas, lembra que eu queria mesmo fazer diferença? Eu fiz e faço diariamente quando, em Meu ATELIER CAMILA GONÇALVES (minha escola que atualmente tem unidades em Santos e em São Paulo), ensino pessoas e as conduzo por um caminho de auto-conhecimento através da arte de modelar, costurar mesmo quando essas NUNCA PEGARAM EM UMA AGULHA e saem costurando lindezas... Também auxilio pessoas fazendo com que olhem pra si e vejam o quanto são especiais e LINDAS! 💃
      Posso dizer, com toda certeza, que o verdadeiro  sucesso é saber que minha vida impacta positivamente muitas pessoas e que eu amo muito essa linda missão que define meu caminho! 

      🌟🌟🌟🌟🌟 

      * vem costurar comigo no Atelier Camila Gonçalves: onde sonhos de costurar são realizados *
      Eu vejo flores em você!!!!
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      ⏰ Inscrições abertas para a turma de JULHO do curso COSTURA ESSENCIAL 🧵 !
      Horários: manhã, tarde ou noite e também turmas especiais aos finais de semana
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      📌  Onde ficam os Nossos Ateliers-Escola:
      🔹Santos: Rua Prudente de Morais (Vila Mathias)
      🔹São Paulo: Rua Augusta (consolação)
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      💌 Mais informações por direct / inbox ou pelo whats 13-997723529





      ESPERO VCS!!! ❤️

      terça-feira, 19 de setembro de 2017

      DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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      No dia 21 de setembro, é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência e, há um ano atrás, ia ao ar essa matéria muito especial na qual minha aluna Janaina Alves Klein e eu fomos entrevistadas.


      O motivo pelo qual a equipe da VTV (transmissora do SBT na Baixada Santista) nos procurou foi a classificação em 1° lugar da Jana no Concurso MODA INCLUSIVA - Etapa Regional. 

      Nesta ocasião, conhecemos a Sabrina, portadora de paralisia cerebral que adora estar na moda, e sua linda família que exala amor.

      Assista a reportagem:





      Dessa experiência, reforçamos a ideia de que MODA não é apenas combinar roupa bonita da estação. A moda é retrato da nossa sociedade, plural por definição.

      É nessa pluralidade que encontramos a chave para criar moda... o Hype está no diferente!




      #MODAINCLUSIVA: O Estado de São Paulo promove um concurso de moda que incentiva a criação de roupas inclusivas ❤️

      quarta-feira, 8 de março de 2017

      É ROSA CHOQUE. MAS VALE QUALQUER COR


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      Há um ano, na matéria intitulada “É rosa choque. Mas vale qualquer cor”, do Jornal A Tribuna, eu falava sobre a roupa e sua questão simbólica. 





      “Haja vista que as mulheres queimaram o sutiã em sinal de liberdade.  A roupa expõe as escolhas e a identidade das mulheres que se conhecem. Hoje, elas estão mais combativas e têm mais noção de que o corpo é delas e, por isso, utilizam a moda nesse sentido”.